segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AS DUAS MULTIDÕES:


No evangelho de Lucas capitulo 7 versos 11 a 17 deparamos com um relato da fusão de duas multidões as quais manifestam reações totalmente opostas uma da outra e quando se cruzam, acontece o que podemos chamar de manifestação da graça Divina.


a) A multidão que seguia Jesus, tinha:

- perspectiva : Ninguém caminha a pé um dia todo de Cafarnaum a Naim sem perspectiva que algo bom sempre acontece no meio desta multidão, a cada esquina, aldeia uma experiência, um milagre, um,a graça derramada.


-esta multidão vivia celebrando, alegre, glorificando a Deus pelos feitos que viam, porquê por onde Jesus passava a vida desabrochava, o sobrenatural de Deus se esparramava, o amor Divino se manifestava em carne e osso, na pessoa de Jesus.




b) A multidão que seguia o enterro do filho único de uma viúva de Naim:

- não tinha perspectiva, eles não podiam ver além da tragédia da morte daquele filho de uma viúva. A morte era o motivo maior deles estarem juntos caminhando, a tragédia, desgraça, havia feito ninho no meio daquela multidão .

- O lamento estava presente: a tristeza o choro a revolta, a desesperança, angustia, depressão, faziam parte do pranto daquela multidão.

A FUSÃO DAS DUAS MULTIDÕES:

- Quando acontece o encontro das duas multidões, uma que tinha na frente o Senhor da vida a outra que tinha na frente a presença indiscutível da própria morte, uma tinha celebração a outra lamento, e é nesta dialética da vida que acontece a manifestação do amor divino e o milagre acontece, Jesus se compadece, ama primeiramente, depois opera o milagre, o milagre gera temor, e o temor gera celebração, louvor e adoração.

Qual multidão você se identifica ? Temos caminhado com perspectiva? Temos tido uma vida de celebração? Temos gerado vida espiritual em pessoas que estão mortas espiritualmente? Temos parado a tragédia na vida das pessoas que se aproximam de nós?

Deus nos ajude!

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