quarta-feira, 28 de abril de 2010

Quero Ser um Cristão Diferente no meio da multidão!!!



Quero ser um cristão diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém que "não bebe, não fuma e não joga". Isso é muito pouco. A "geração saúde", que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, e nem por isso podem ser chamados de cristãos.
Também não me contento em ser chamado de cristão por ter um modo diferente de me vestir. Durante muito tempo, no Brasil, a diferença que os cristãos queriam mostrar era que eles se vestiam de uma maneira "esquisita", e isso acabou tornando-se motivo de chacota e que em nada engrandecia o Reino. Com certeza, usar uma roupa fora de moda, não faz de ninguém um cristão.

Também não me satisfaço com o modelo "gospel" de cristão que há hoje em dia. Broche de Jesus, caneta de Jesus, meias de Jesus. Sabe-se lá onde isso vai chegar. Tem muita gente ganhando rios de dinheiro com esses "cosméticos" para o cristão moderno. A grife "JESUS" tem vendido muito. Mas não adianta. Usar toda a parafernália do marketing "gospel" não faz de ninguém um cristão.
Pensei comigo: a moçada evangélica hoje está toda na Internet. E saí à busca de salas de bate-papo de evangélicos. Confesso que tentei inúmeras vezes, mas não consegui. Adentrava-me por assuntos importantes e profundos da vida cristã e as respostas eram chavões o tempo todo. Não se pensa, cria ou reflete, só se repete chavão do tipo "glóooooria", "Ta amarrado", "É tremendooo", etc. Definitivamente, repetir chavões a todo o momento não faz de ninguém um cristão.
Quero ser um cristão diferente. Que não seja alienado da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero ser um cristão que não vive acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda à parte e querendo amarrá-lo a todo o momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, ele é um derrotado, e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas por dia.

Quero ser um cristão que saiba falar de tudo e não apenas de religião, e que tenha, em todas as áreas, discernimento e sabedoria. Quero ser um cristão que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, do tipo: "Ah, Deus quis assim...", mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus.
Que a minha diferença não esteja na roupa, mas na essência: coração bom, olhos bons.
Quero ser um cristão que cria os filhos com liberdade, apenas corrigindo-lhes, para que cresçam e desabrochem toda a criatividade que Deus lhes deu. Quero ser um cristão que vive bem com o seu próximo. Quero ser reconhecido como um cristão pelo que eu "sou" e não por aquilo que "não faço". Quero ser um cristão simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, mas também se alegra com o seu sucesso (já reparou que as pessoas se solidarizam com nossas derrotas, mas poucos manifestam alegria quando vencemos?).

Não quero ter de falar a todo o momento que sou cristão, para que outros saibam, mas quero viver de tal modo que outros percebam Cristo em mim.

por Daniel Rocha, pastor - Transcrito pelo Rubão com uma Missão !

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fazendo a diferença ...

“Estes que causaram transtorno em todo lugar, agora chegaram também aqui...”


Livro dos Atos dos caras que fizeram a diferença. Cap. 17:6b
Eu creio que é muito bacana ser contextualizado e moderno, ser igual para ganhar os iguais, ter mais atitude e pouco discurso, buscar realmente fazer a diferença.
Mas na boa, eu também fico cansado de ver que muito pouco ou quase nada está sendo feito com todo o aparato que temos hoje à nossa disposição, e o que está sendo feito, quase sempre gera um misto de decepção e desesperança.
Talvez por estarmos vivendo a última hora, a igreja tem vivido os seus momentos mais dificeis, momentos em que fazer a diferença está exatamente naquilo que a igreja-estrutura tem conseguido, conquista de bens, patrimonio e seguidores, as vezes xiitas, fanáticos pela sua própria bandeira, placa, denominação, líderes e pouco, muito pouco pelo Dono e Senhor da Igreja.
Se formos falar sobre sermos sal e luz e realmente temperar e iluminar o “mundo” , podemos perceber o qual pífia tem sido a nossa atuação.
Estou falando da prática e não do púlpito, do discurso inflamado de auto-ajuda que promete o céu na Terra, e o céu pode esperar. Os crentes mais novos nem sabem o que é MARANATA, talvez pensem que seja a mais nova banda gospel ou ministério de louvor do momento.
Gosto e pratico tudo o que estou falando acima, mas é sério, é cansativo e desgastante, tem caras que tem muito mais talento pra isso e ganham muito, muito mesmo.
Estou voltando a praticar o primeiro amor, aquele que igreja não quer mais saber, andar a segunda milha, virar a outra face, alimentar, vestir e cuidar de ex-detentos, viciados, prostitutas e outras “escórias” que para Deus e para nós ainda valem muito.


 Mas como isso é dificil, não é interessante, as igrejas não querem muito compromisso com isso, e os crentes que já são ovélhas (isso mesmo, com acento), estão precisando de tantas bençãos, que não dá tempo pra amar ninguém.
Enquanto isso vamos assistindo essa balbúrdia do Panis et circenses criado por Roma e amplamente usado pela terceira via chamada de “evangélicos”, sabendo que o Estado funciona assim e nós o copiamos com muita facilidade.
Fazer diferença, deve ser como fazem os espíritas, que mesmo com motivos que são questionáveis, fazem alguma coisa. Ou como os muçulmanos que jejuam por várias causas dais quais temos uma teologia pronta para combater, mas não fazemos nem um pouco de esforço pra mudar.
Pessoas como Ghandi ou Madre Tereza fizeram diferença no mundo. Existem muitos e muitos pastores, missionários e outros sem-título que estão cumprindo o IDE, mas não estão na mídia, não são apóstolos, são gente, como eu e você que quer seguir um Jesus mais humano e não super, um Deus que chega mais perto, mais junto e que toca, abraça, conversa.
Alguém já disse que “o amor é o que o amor faz”, então pra fazer a diferença é só olhar pra dentro e perguntar:

 O que nós estamos fazendo?

Sonhe com um despertamento, um avivamento da igreja, ore e jejue por isso, mas lembre-se que isso começa com transformação da sociedade à nossa volta e não com encontros emocionados de “ louvor e adoração”.

Ricardo Urbano, Pr – Cruzando Ondas Comunidade Cristã.

sábado, 17 de abril de 2010

UM POVO DE BOA FÉ explorado pelos de Má fé :

UM POVO DE BOA FÉ explorado pelos de Má fé :


É impressionante as arapucas que são armadas neste pais para explorar a boa fé de um povo aberto a crer em qualquer coisa que pareça lhes dar esperança de algo melhor ou solução para seus dilemas da vida.

A religião com certeza tem sido o principal veiculo de exploração desta fé de um povo que não consegue discernir o engano que existe nestas armadilhas preparadas por espertalhões de má fé.

E isto acontece em todos seguimentos religiosos , não quem se salva desta acusação, desde os chamados cristãos aos chamados espíritas ou espiritualista, não quero aqui dizer que nestes meios não exista aqueles que possuem caráter e sinceridade, mas a grande maioria da liderança nestes seguimentos usam a fé para tirar proveito de pessoas, principalmente os menos favorecido da sociedade.

É hora de mostrarmos as arapucas que a cada dia vem sendo armada ...



Rubão com uma Missão – refletindo

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Falando do Pastor profissional:

Sempre que um pastor for indagado sobre a sua profissão, qual deve ser a resposta? Incomoda-me quando afirmam que são pastores, ou seja, que a profissão que exercem é a de pastor. Quando tenho oportunidade de conversar com esses colegas mais próximos, sugiro que respondam: autônomo em vez de pastor. É claro que muitos discordam.
Mas o tipo de resposta a ser dada não é o problema que quero levantar nessa postagem. O ponto está mais além e é muito mais complexo. Inicialmente quero iniciar definindo o que significa ser um pastor e o que significa ser um profissional.
Por pastor entendo um ministério, um serviço dedicado ao Reino, ou seja, alguém que exerce o dom do Espírito Santo no cuidado de um rebanho de acordo com as normas contidas nas Escrituras. É um trabalho que não visa a promoção pessoal e nem o lucro, embora dele retire o seu sustento. Trata-se de um ministro do Evangelho. Por profissional entendo alguém que luta por uma carreira bem sucedida que se estabelece pelo reconhecimento vindo de outras pessoas. Também é a busca do progresso técnico que exige resultados mensuráveis cujo corolário é a recompensa que surge por meio de altos salários e de uma boa aposentadoria.
Não há nenhum problema em ser um bom profissional na empresa ou na instituição pública. A questão é quando o ministério pastoral se profissionaliza. Isso, sim, traz prejuízos à Igreja e ao propósito de Deus quanto ao amparo e, até mesmo, a proteção do povo. Como já disse, o trabalho pastoral deve ser visto como um ministério. Trata-se de um servo que preside, de um pai que cuida, de um mestre que doutrina ou de um enfermeiro que trata. Resumindo, o pastor é aquele que dá a vida pelo rebanho e o vivifica pelo poder de Deus.
Já o pastor profissional é aquele que não se dedica mais ao propósito principal no qual fora vocacionado. Ele passa a não mais se importar com a simplicidade do ministério. Sente necessidade de se perceber confortável e seguro de si e por si mesmo, não importando os prejuízos que isso possa causar à igreja. Busca um futuro previsível e um presente que satisfaça os desejos egoístas. A visão que possui passa a ser regida pelo humanismo e sente a necessidade de ser notado por aqueles que deslumbram o seu aparente sucesso. Ou seja, são pastores que pastoreiam a si mesmo, todo o seu esforço é direcionado aos interesses pessoais.
Não tenho dúvidas que tudo isso causa dor e frustração no meio do rebanho que definha moribundo e desorientado, principalmente quando percebe que o alvo de seu líder espiritual não é mais as ovelhas, mas, sim, o próprio estômago enquanto fingem pastorear.
Nessa altura surge uma pergunta: como podemos detectar alguém que deixou de ser um ministro do Evangelho e passou a ser um executivo eclesiástico? Como resposta, quero propor quatro características que são facilmente percebidas nesse tipo de gente:
O pastor profissional é raso no ensino bíblico. Este é um ponto extremamente nocivo à igreja com conseqüências desastrosas. O pastor profissional não possui a menor preocupação em se debruçar sobre livros, comentários ou literatura que possam auxiliar no preparo dos sermões. Não há estudo sério da Palavra, não há compromisso com a Verdade. Tais indivíduos acreditam que podem ir ao púlpito toda a semana e falar o que lhe vem na mente naquele momento, sem se preocuparem com o fortalecimento do rebanho contra o pecado. A tônica é sempre humanista e tolerante sem que haja a denúncia contra o erro ou contra o mundanismo. Isso porque o pastor profissional teme ser confrontado e, por essa razão, sempre quer estar de bem com todos, principalmente com os crentes influentes do meio.
O pastor profissional não se envolve pessoalmente com as ovelhas. Todos sabem que o pastoreio não se restringe aos principais cultos de domingo. Nenhum ministro de Deus se furta do envolvimento pessoal com o povo por meio do discipulado ou do aconselhamento. No entanto, o pastor profissional não leva em conta este importante cuidado individual. Não cultiva o hábito do pastoreio direto, do acompanhamento pessoal (por intermédio das visitas nas casas ou no trabalho em horário de folga), dos aconselhamentos, dos contatos por carta ou pela Internet (embora o relacionamento presencial seja insubstituível). Para ele tudo isso é perda de tempo. Por vezes a ovelha está necessitando de uma palavra orientadora, mas só consegue ser ouvida quando procura o psicanalista ou o líder de outra denominação mais próxima de si cuja teologia é, muitas vezes, questionável. São casais que vivem sob forte crise, relacionamentos desgastados entre filhos e pais, desempregos que desesperam o coração, enfermidades que atemorizam. São pessoas que gritam em silêncio sem, contudo, obter eco do seu clamor. O pastor que possuem só pode vê-las aos domingos na porta da igreja ao final do culto e que se limita em dizer a mesma frase por anos a fio: "como vai? Que tenhas uma semana abençoada". Nada mais que isso. Essas pobres ovelhas nunca serão encorajadas a seguir em frente, nunca serão visitadas, nunca serão aconselhadas, nunca receberão uma mão amiga e confiável. Ou seja, nunca experimentarão o que é ser pastoreada, pois não possuem líderes amigos. Esses tais são apenas meros profissionais.
O pastor profissional só se preocupa consigo mesmo. Personalismo parece ser a palavra de ordem em alguns centros evangélicos. São pessoas que passam a vida lutando por um espaço na mídia. O resultado é o desperdício de milhões de reais utilizados para pagar campanhas inócuas ou programas televisivos vazios que nada dizem além de discursos de auto-ajuda. Mas esse desejo não se restringe aos grandes eventos ou aos grandes espaços continentais. Há também aqueles que desejam fama em seu pequeno universo. Pode ser um Presbitério, uma pequena região ou até mesmo uma igreja local. O alvo é a bajulação que surge por causa de uma pretensa espiritualidade ou de uma suposta inteligência respaldada por títulos e certificados alcançados. Não importa a causa, o importante é o estrelismo. É por isso que muitos pastores profissionais se preocupam com o crescimento numérico de seu rebanho em detrimento da qualidade, embora haja também os que se conformaram com o número reduzido do rebanho. Nesses casos, geralmente, a fama e o prestígio possuem outra fonte fora da igreja local. Outra preocupação desses pastores é a sua renda mensal, o seu ganho financeiro. Sempre defendem cinicamente seus bolsos sem, portanto, merecerem o que pleiteiam ganhar. Buscam apenas os seus direitos em detrimento dos legítimos direitos das ovelhas extorquidas. A meta é ter um emprego-igreja bem remunerado que lhe conceda estabilidade financeira.
O pastor profissional não é um homem de Deus. Isso significa a ausência de uma dependência total do Senhor na vida por meio do temor, da Palavra e da oração. São pessoas que confiam em si mesmas e não se importam em buscar de Deus a direção certa. Não sentem falta nenhuma de expressar a submissão ao Espírito, submissão esta que o próprio Jesus demonstrou quando esteve aqui entre nós. Não são homens de oração, não são homens da Palavra, não são homens piedosos. Nunca possuem uma vida devocional particular, nunca gemem por causa do pecado, nunca se importam com a vontade de Deus. Sempre agem friamente e com extrema impassibilidade diante de tudo que promove uma vida espiritual compromissada. Na maioria das vezes são irônicos ou cínicos no que dizem ou falam com respeito à piedade. Eles também agem despoticamente para que prevaleça a sua vontade, não obstante a capa de aparente mansidão. São vazios do poder de Deus, são como penhas que não podem alimentar ou fortalecer as ovelhas.
Quero encerrar dizendo que, para mim, ser pastor profissional nada tem a ver com tempo integral ou parcial no ministério. O ministro pode retirar o seu sustento de um trabalho que não esteja ligado à sua igreja. Todavia, tal trabalho não pode comprometer o tempo de qualidade pertencente ao rebanho quanto ao preparo do sermão e quanto ao envolvimento pessoal. Entre um e outro, o pastorado é prioridade. Se um dos dois deve ser descartado ou penalizado, que seja o trabalho secular.
Muitas igrejas padecem miséria espiritual porque estão debaixo de um pastor profissional que há muito deixou de ser um ministro de Deus. Vale ressaltar que essa mutação pecaminosa não acontece da noite para o dia, ela ocorre ao decorrer dos anos quando aquilo que causava genuíno espanto, preocupação ou interesse transforma-se em total irrelevância. O que era importante por pertencer ao Reino, passa a ser desprezado totalmente.
Que Deus nos livre dos pastores profissionais que sufocam as igrejas até o seu extermínio. Que haja entre nós ministros sinceros e cônscios de que escolheram um excelente, sublime e perene trabalho conforme nos diz o Apóstolo Paulo.

JESUS X IGREJA X MINISTÉRIOS


Leitura de base: Efésios 4:7-13

A) INTRODUÇÃO:

. É impossível falar sobre ministério pastoral sem falar sobre igreja

. É impossível falar sobre igreja sem falar sobre seu fundador – JESUS!

. Gostaria de fazer junto com todos aqui uma reflexão

Sobre esta equação que veio do céu a terra e se estabeleceu com poder e autoridade que é JESUS X IGREJA X MINISTÉRIOS.

. Sendo assim vamos ver o que este texto nos revela.

B) PRIMEIRA REVELAÇÃO DO TEXTO:

. Jesus é o arquiteto da igreja

 “...a graça foi concedida a cada um de nós quando ele subiu as alturas, levando cativo o cativeiro.” (v7 e v8)

. Ele estabeleceu a igreja com sua vinda, morte e ressurreição.

. Aquilo que nos prendia, o cativeiro da nossa vida pelo pecado e destituição da relação com Deus ELE Jesus prendeu, amarrou, agrilhoou e com isso veio a GRAÇA!e com a graça veio A igreja e eu e você nos tornamos igreja “CHAMADOS PARA FORA DO CATIVEIRO ESPIRITUAL” (iglesia)

. Para que a igreja viesse a existência Jesus teve que descer as profundezas:

 “...aquele que desceu as regiões inferiores da terra, do cosmo, do universo, de toda criação” (v9)

Primeira lição ministerial: ninguém recebe autoridade ministerial e é exaltado acima nas regiões celestiais se não aprender descer nas profundezas.

C) SEGUNDA REVELAÇÃO DO TEXTO:
. O arquiteto da igreja é quem concede os ministérios:

“ ... e Ele mesmo concedeu uns para apóstolos outros para profetas, outros para evangelistas, outros para pastores e mestres”

. MINISTÉRIO: seja pastoral ou outro vem de cima de Deus ... começa no coração de DEUS! Quando um homem e uma mulher de Deus é reconhecido como ministro de Cristo, pastor por um grupo, uma igreja antes disto Deus já chamou, capacitou, ordenou e reconheceu e as vezes isto começa no ventre materno.

. Por isto posso afirmar sem medo de estar errado, que o ministério pastoral começa NO CORAÇÃO DE Deus. A igreja precisa entender a diferença entre titulo e ministério ... a igreja instituição oferece titulo a igreja espiritual governada pelo seu criador oferece ministério ... hoje tem de tudo bispo Fulano de Tal, Apostolo Sicrano da Fé ou do Milagre, reverendo João Grata, Pastor Canelita de Fuego e assim vai...

. Porém, meu desejo é que haja um mover de Deus que leve os ministros do evangelho a descer e tirar as divisas, jogar os Títulos, cargos e posições na escória, no lixo do diabo ( é ele que gosta disto)e levante um povo com ministérios de fato e de verdade que glorifica a Deus não somente em palavras e discursos mas com a vida e autoridade de quem esta sendo exaltado não por homens mas pelo próprio Deus.

. Eu desafio vocês a encontrarem na Bíblia a expressão que se da quando se refere a um titulo aos ministérios, nunca vi escrito na Bíblia O APÓSTOLO PAULO, PEDRO, OU OUTRO , sempre foi Paulo apóstolo de Jesus Cristo ...

D) TERCEIRA REVELAÇÃO DO TEXTO:

. se refere ao objetivo de Deus levantar os ministérios na igreja:

 “...com vistas no aperfeiçoamento dos santos para desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo ... até que cheguemos a unidade da estatura da plenitude de Cristo” ( v12 – 13 )

. A igreja com seus ministérios chega a esta plenitude quando:

“SÃO RECONHECIDOS NO CÉU E TEMIDOS NO INFERNO!!!”

Esta é a meta! Da igreja! Quando aprende com Jesus em

Fp 2:5-11

 “ tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou ser igual a Deus;antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” ... se humilhou tornando obediente até a morte de cruz.

 “ pelo que também Deus o exaltou sobremaneira, e lhe deu o nome que esta sobre todos os nomes , para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para Glória de Deus Pai”

E) CONCLUSÕES:

 QUEM DEVE GOVERNAR A IGREJA É QUEM A ESTABELECEU – JESUS

 MINISTÉRIOS DEVEM ESTAR DEBAIXO DA AUTORIDADE DE QUEM TEM – JESUS

 APRENDER A SER SERVO É APRENDER A SER IGREJA DE DEUS, SER MINISTRO DE CRISTO

 MINISTÉRIOS TEM QUE PASSAR PELO CALVARIO

Ministração do Rubão com uma Missão ...

Profetada mata, igreja que amarga e não salga!

Após revelação divina, soropositivo abandona tratamento e morre



No caso do desempregado Gilson de Oliveira Silva, 44 anos, a fé não foi suficiente para livrá-lo dos efeitos do vírus HIV. Depois de freqüentar a Igreja Ministério do Fogo por um ano e ter ouvido uma revelação de que estaria curado, Gilson suspendeu por seis meses o tratamento com coquetéis.

Na segunda-feira (31), foi sepultado no Cemitério Quinta dos Lázaros. Segundo Simone Oliveira Silva, irmã de Gilson, ele sofria muito em virtude do HIV e de um câncer que teve na face. "Ele estava desesperado. A fé nessas revelações cegaram meu irmão", afirma Simone, que ainda quer detalhes sobre o que teria levado Gilson a abandonar os medicamentos.

Ela contou que foi agredida pelos membros da igreja e pela própria pastora e promete levar o caso à Justiça. A sede da Igreja Ministério do Fogo fica numa transversal da Avenida Jorge Amado, no Imbuí. A casa, sem identificação, estava fechada na manhã de segunda-feira (31).

Vizinhos que não quiseram se identificar disseram que a igreja é uma chaga no local. Uma senhora garantiu que a líder religiosa manipula os fiéis. "Se uma mulher é casada e o marido não vai ao culto, ela inventa histórias pra a pessoa ficar impressionada até arranjar outro", contou.

Uma moradora da rua onde está a igreja afirma que o local é sempre palco de confusões e muito barulho. "Eles enganam as pessoas dizendo que são de Cristo. Fizeram a maior confusão quando a família do rapaz (Gilson) chegou", diz a moradora, garantindo que não é a primeira vez que a pastora faz promessas de cura.

Segundo o criminalista Sérgio Reis, abusos de pessoas que se dizem agentes da fé ou enviados de Deus podem ser denunciados à polícia e ao Ministério Público, pois tais cultos geram prejuízos à comunidade. "Nesse caso específico, enquanto acreditava estar curado, o rapaz pode ter até transmitido o vírus para outras pessoas. É preciso que em situações assim haja a interferência dos poderes públicos", defende.

Gilson recebia os coquetéis contra o HIV no Hospital das Clínicas. O infectologista Eduardo Martins Neto não confirmou se ele deixou de pegar os medicamentos, mas contou que os pacientes são orientados sobre a necessidade de manter o tratamento. "Algumas vezes, fazemos contato com pacientes faltosos, mas não há como controlar toda a demanda", disse.

 
Rubão com uma MISSÃO:  abrir teu olho meu irmão !

Não Quero Mais Ser Evangélico!

"Irmãos, uni-vos! Pastores evangélicos criam sindicato e cobram direitos trabalhistas das Igrejas". Esse, o título da matéria, chocante, publicada pela revista Veja de 9 de junho de 1999 anunciando formação do "Sindicato dos Pastores Evangélicos no Brasil".
Foi a gota d'água! Ao ler a matéria acima finalmente me dei conta de que o termo "evangélico" perdeu, por completo, seu conteúdo original. Ser evangélico, pelo menos no Brasil, não significa mais ser praticante e pregador do Evangelho (Boas Novas) de Jesus Cristo, mas, a condição de membro de um segmento do Cristianismo, com cada vez menor relacionamento histórico com a Reforma Protestante - o segmento mais complicado, controverso, dividido e contraditório do Cristianismo.

O significado de ser pastor evangélico, então, é melhor nem falar, para não incorrer no risco de ser grosseiro.
Não quero mais ser evangélico! Quero voltar para Jesus Cristo, para a boa notícia que Ele é e ensinou. Voltemos a ser adoradores do Pai porque, segundo Jesus, são estes os que o Pai procura e, não, por mão de obra especializada ou por "profissionais da fé". Voltemos à consciência de que o Caminho, a Verdade e a Vida é uma Pessoa e não um corpo de doutrinas e/ou tradições, nascidas da tentativa de dissecarmos Deus; de que, estar no caminho, conhecer a verdade e desfrutar a vida é relacionar-se intensamente com essa Pessoa: Jesus de Nazaré, o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quero os dogmas que nascem desse encontro: uma leitura bíblica que nos faça ver Jesus Cristo e não uma leitura bibliólatra. Não quero a espiritualidade que se sustenta em prodígios, no mínimo discutíveis, e sim, a que se manifesta no caráter.
Chega dessa "diabose"! Voltemos à graça, à centralidade da cruz, onde tudo foi consumado. Voltemos à consciência de que fomos achados por Ele, que começou em cada filho Seu algo que vai completar: voltemos às orações e jejuns, não como fruto de obrigação ou moeda de troca, mas, como namoro apaixonado com o Ser amado da alma resgatada.
Voltemos ao amor, à convicção de que ser cristão é amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos: voltemos aos irmãos, não como membros de um sindicato, de um clube, ou de uma sociedade anônima, mas, como membros do corpo de Cristo. Quero relacionar-me com eles como as crianças relacionam-se com os que as alimentam - em profundo amor e senso de dependência: quero voltar a ser guardião de meu irmão e não seu juiz. Voltemos ao amor que agasalha no frio, assiste na dor, dessedenta na sede, alimenta na fome, que reparte, que não usa o pronome "meu", mas, o pronome "nosso".

Para que os títulos: "pastor", "reverendo", "bispo", "apóstolo", o que eles significam, se todos são sacerdotes? Quero voltar a ser leigo! Para que o clericalismo? Voltemos, ao sermos servos uns dos outros aos dons do corpo que correm soltos e dão o tom litúrgico da reunião dos santos; ao, "onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu lá estarei" de Mateus 18.20. Que o culto seja do povo e não dos dirigentes - chega de show! Voltemos aos presbíteros e diáconos, não como títulos, mas, como função: os que, sob unção da igreja local, cuidam da ministração da Palavra, da vida de oração da comunidade e para que ninguém tenha necessidade, seja material, espiritual ou social. Chega de ministérios megalômanos onde o povo de Deus é mão de obra ou massa de manobra!
Para que os templos, o institucionalismo, o denominacionalismo? Voltemos às catacumbas, à igreja local. Por que o pulpitocentrismo? Voltemos ao "instruí-vos uns aos outros" (Cl 3. 16).
Por que a pressão pelo crescimento? Jesus Cristo não nos ordenou a sermos uma Igreja que cresce, mas, uma Igreja que aparece: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. "(Mt 5.16). Vamos anunciar com nossa vida, serviço e palavras "todo o Evangelho ao homem... a todos os homens". Deixemos o crescimento para o Espírito Santo que "acrescenta dia a dia os que haverão de ser salvos", sem adulterar a mensagem.

Por:Ariovaldo Ramos - Ministério da SEPAL
Postado pelo Rubão com uma Missão !

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A CABANA, UM LIVRO CHEIO DE HERESIAS

Já faz tempo que o liberalismo teológico tem assediado e invadido uma boa parte do campo evangélico brasileiro. Os prejuízos para a pregação do evangelho têm sido enormes. A decadência doutrinária aumenta com rapidez e muitos crentes estão cada vez mais confusos.

Por várias décadas, o liberalismo teológico vem ganhando espaço nas denominações históricas e em seus seminários. Nos últimos anos, porém, alguns segmentos pentecostais foram atingidos por essa corrente de pensamento, algo inimaginável até então, pois, ser pentecostal significa crer no poder e na Palavra de Deus.

A exemplo dos liberais, alguns pentecostais se julgam espertos o suficiente para duvidar de Deus e da sua Palavra. Hostilizar o cristianismo, exaltar a dúvida e questionar a Bíblia Sagrada tornou-se para muitos um sinal de academicismo e inteligência.

É o que vemos hoje através das igrejas emergentes, que pregam uma ortodoxia generosa, onde as verdades e temas vitais da fé cristã perdem sua importância. Tudo indica que há uma apostasia se instalando em muitas igrejas evangélicas, algo já predito na Palavra de Deus e que aponta para a volta de Cristo (2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil para a semeadura e crescimento de distorções das doutrinas centrais da fé cristã que surge o livro A Cabana ² promovendo o liberalismo teológico e fazendo sucesso entre os evangélicos e a sociedade em geral.

Este artigo apresenta uma breve análise, à luz da Bíblia, sobre esse best-seller a fim de responder algumas indagações de muitos cristãos.

¹ Brian McLaren. Uma ortodoxia generosa. Brasília. Editora Palavra. 2007. Este livro promove muitas das propostas denunciadas neste estudo.

YOUNG, William P. A cabana. Rio de Janeiro. Editora Sextante. 2008.
I – Definições

Liberalismo teológico: Movimento da teologia protestante que surgiu no século XIX com o objetivo de modificar o cristianismo a fim de adaptá-lo à cultura e à ciência modernas.
O liberalismo rejeita o conceito tradicional das Escrituras Sagradas como revelação divina proposital e detentora de autoridade, preferindo o conceito de que a revelação é o registro das experiências religiosas evolutivas da humanidade. Apregoa também um Jesus mestre e modelo de ética, e não um redentor e Salvador divino.Pluralismo religioso: A crença de que há muitos caminhos que levam a Deus, que há diversas expressões da verdade sobre ele, e que existem vários meios válidos para a salvação. Relativismo: Negação de quaisquer padrões objetivos ou absolutos, especialmente em relação à ética. O relativismo propala que a verdade depende do indivíduo ou da cultura. Teologia relacional (teísmo aberto): Conceito teológico segundo o qual alguns atributos tradicionalmente ligados a Deus devem ser rejeitados ou reinterpretados. Segundo seus proponentes, Deus não é onisciente e nem onipotente. A presciência divina é limitada pelo fato de Deus ter concedido livre-arbítrio aos seres humanos.

II – O livro A cabana

A história do livro

Durante uma viagem que deveria ser repleta de diversão e alegria, uma tragédia marca para sempre a vida da família de Mack Allens: sua filha mais nova, Missy, desaparece misteriosamente. Depois de exaustivas investigações, indícios de que ela teria sido assassinada são encontrados numa velha cabana.
Imerso numa dor profunda e paralisante, Mack entrega-se à Grande Tristeza, um estado de torpor, ausência e raiva que, mesmo após quatro anos de desaparecimento da menina, insiste em não diminuir.
Um dia, porém, ele recebe um bilhete, assinado por Deus, convidando-o para um encontro na cabana abandonada. Cheio de dúvidas, mas procurando um meio de aplacar seu sofrimento, Mack atende ao chamado e volta ao cenário de seu pesadelo.
Chegando lá, sua vida dá uma nova reviravolta. Deus, Jesus e o Espírito Santo estão à sua espera para um “acerto de contas” e, com imensa benevolência, travam com Mack surpreendentes conversas sobre vida, morte, dor, perdão, fé, amor e redenção, fazendo-o compreender alguns dos episódios mais tristes de sua história (Informações extraídas da orelha do livro).O livro é uma ficção cristã, um gênero que cresce muito na cultura cristã contemporânea e comunica sua mensagem de uma forma leve e fácil de se ler. O autor, William P. Young trata de temas vitais para a fé cristã tais como: Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? O que é a Trindade? O que é salvação? Jesus é o único caminho para Deus?



III – Pontos principais do livro

1. Hostilidade ao cristianismo

“As orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido... A espiritualidade do Claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia... Mack estava farto de Deus e da religião...” (p. 59).
“Nada do que estudara na escola dominical da igreja estava ajudando. Sentia-se subitamente sem palavras e todas as suas perguntas pareciam tê-lo abandonado” (81). Resposta bíblica: Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja (Mt 16.18).

2. Experiência acima da revelação
As soluções para os probemas da vida surgem de experiência extrabíblicas e não da Palavra de Deus. As alegadas revelações da “Trindade” são a base de todo o enredo do livro. Mesmo fazendo alusões às verdades bíblicas, elas não são a base autoritativa da mensagem.

3. A rejeição de Sola Scriptura
A Cabana rejeita a autoridade da Bíblia como o único instrumento para decidir as questões de fé e prática. Para ouvir Deus, Mack é convidado a ouvir Deus numa cabana através de experiências e não através da leitura e meditação da Bíblia Sagrada.

Resposta bíblica: Rm 15.4: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.
2 Tm 3.16, 17: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a coreção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”.
A igreja não precisa de uma nova revelação mas de iluminação para entender o que foi revelado nas Escrituras.

4. Uma visão antibíblica da natureza e triunidade de Deus
Além de errar sobre a Bíblia, A Cabana apresenta uma visão distorcida sobre a Trindade. Deus aparece como três pessoas separadas, o que pode ser chamado de triteísmo.
O autor tenta negar isso ao escrever: “Não somos três deuses e não estamos falando de um deus com três atitudes, como um homem que é marido, pai e trabalhador. Sou um só Deus e sou três pessoas, e cada uma das três é total e inteiramente o um” (p. 91).O Espírito Santo é apresentado como uma mulher asiática e pequena (p. 74), chamada Sarayu (p. 77, 101).
Resposta bíblica: Dentro da natureza do único Deus verdadeiro há três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. São três pessoas distintas, mas, não separadas como o livro apresenta. Além disso, o Pai e o Espírito Santo não possuem um corpo físico. Veja Jó 10.4; João 4.24 e Lucas 24.39.

5. A punição do pecado

O livro apregoa que Deus não castiga os pecados: “Mas o Deus que me ensinaram derramou grandes doses de fúria, mandou o dilúvio e lançou pessoas num lago de fogo. — Mack podia sentir sua raiva profunda emergindo de novo, fazendo brotar as perguntas, e se chateou um pouco com sua falta de controle.
Mas perguntou mesmo assim: — Honestamente, você não gosta de castigar aqueles que a desapontam”? Diante disso, Papai interrompeu suas ocupações e virou-se para Mack. Ele pôde ver uma tristeza profunda nos olhos dela.
— Não sou quem você pensa, Mackenzie. Não preciso castigar as pessoas pelos pecados. O pecado é o próprio castigo, pois devora as pessoas por dentro. Meu objetivo não é castigar. Minha alegria é curar. — Não entendo...”
Resposta bíblica:
A Cabana mostra um Deus apenas de amor e não de justiça. Apesar da Bíblia ensinar que Deus é amor, não falha em apresentá-lo como um Deus de justiça que pune o pecado:
“A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).
“Semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro” (Rm 1.27). “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).
“E a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.7, 8). Cristo morreu pelos nossos pecados (1Co 15.3).

6. O milagre da encarnação
O livro apresenta uma visão errada da encarnação de Jesus Cristo: “Quando nós três penetramos na existência humana sob a forma do Filho de Deus, nos tornamos totalmente humanos.
Também optamos por abraçar todas as limitações que isso implicava. Mesmo que tenhamos estado sempre presentes nesse universo criado, então nos tornamos carne e sangue” (p. 89).

Resposta bíblica:

De acordo com a Bíblia, somente o verbo encarnou (Jo 1.14). Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1 Tm 2.5).
7. Jesus, o melhor ou único caminho para o Pai?
No livro, Jesus é apresentado como o melhor e não o único caminho para Deus: “Eu sou o melhor modo que qualquer humano pode ter de se relacionar com Papai ou com Sarayu” (p. 101).

Resposta bíblica:

A Bíblia é muito clara ao afirmar que Cristo é o único que pode salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo 14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.
8. Patripassionismo
O livro promove uma antiga heresia denominada patripassionismo, que é o sofrimento do Pai na cruz: “O olhar de Mack seguiu o dela, e pela primeira vez ele notou as cicatrizes nos punhos da negra, como as que agora presumia que Jesus também tinha nos dele.
Ela permitiu que ele tocasse com ternura as cicatrizes, marcas de furos fundos” (p. 86). “Olhou para cima e notou novamente as cicatrizes nos pulsos dela” (p. 92). “Você não viu os ferimento em Papai também”? (p. 151). Resposta bíblica
A Bíblia mostra que foi Jesus quem sofreu na cruz e recebeu as marcas dos cravos e não o Pai ou o Espírito Santo. Veja João 20.20, 25, 28.

9. Universalismo
A Cabana promove o universalismo, isto é, que todas as pessoas serão salvas, não importa a sua religião ou sistema de crença.
“Os que me amam estão em todos os sistemas que existem.
São budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos, democratas, republicanos e muitos que não votam nem fazem parte de qualquer instituição religiosa. Tenho seguidores que foram assassinos e muitos que eram hipócritas. Há banqueiros, jogadores, americanos e iraquianos, judeus e palestinos” (p. 168, 169).
“Não tenho desejo de torná-los cristãos, mas quero me juntar a eles em seu processo para se transformarem em filhos e filhas do Papai, em irmãos e irmãs, em meus amados” (p. 169).
Jesus afirma: “A maioria das estradas não leva a lugar nenhum. O que isso significa é que eu viajarei por qualquer estrada para encontrar vocês” (p. 169). Resposta bíblica
Não há base bíblica para tais afirmações. A Palavra de Deus ensina que não existe salvação fora de Jesus Cristo. Apesar do universalismo ser uma doutrina agradável, popular e que reflete a política da boa vizinhança, a Bíblia afirma que nem todos serão salvos: Veja Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.

Artigo escrito : PELO PAULO ROMEIRO- PR.

domingo, 4 de abril de 2010

IGREJA!!! Unica saída é panos de saco, cinzas e jejum ...

“Os nínivitas creram, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de saco, desde o MAIOR até o menor”

“Chegou esta noticia ao rei de Nínive; ele LEVANTOU DO SEU TRONO, TIROU DE SI AS VESTES REAIS, cobriu-se de pano de saco e assentou-se sobre a cinza”.

“E fez-se proclamar e divulgar em Nínive: Por mandato do REI e seus GRANDES, nem homens, nem animais, nem bois, nem ovelhas, provem coisa alguma, nem levem ao pasto nem bebam água; mas sejam cobertos de panos de saco, tanto homens como animais; e CLAMARÃO fortemente a Deus; e se converterão, cada um do seu mal caminho e da violência em que há nas suas mãos”

Jonas 3: 5-8

A) Um pouco da minha história ministerial – O inicio de tudo:

Fui ordenado ministro do evangelho de Jesus Cristo em 1986, meu chamado e de minha esposa para o ministério veio de um peso grande com muito temor e tremor da grande necessidade que as pessoas que eu via e passavam pelo nosso caminho tinham de conhecer e se relacionar com o Deus da graça, do perdão, da restauração e que havia me resgatado da morte espiritual e porque não dizer física, tendo em vista de onde ele me tirou quando ainda era um jovem de 20 anos.

Naquela época ainda se ensinava que somos salvos para servir, que ser servo e se assemelhar a Cristo tendo seu sentimento (Fp 2:5-11) é disposição para passar o que Ele passou... ainda ensinava o caminho da cruz, da negação de si próprio do tomar a cruz e seguir (Mt 16:24-26), ensinava sobre a guerra espiritual a oposição do inferno contra aqueles que fazem a vontade de Deus, ensinava que o único sofrimento com conseqüências que não poderíamos aceitar em nossa vida era os que tem origem no pecado, desobediência, rebeldia, falta de santidade, porém sofrer e ser provado pela nossa posição no Reino Espiritual era um fato sem possibilidade de evitar ... teria muito o que compartilhar mas não é possível neste momento ...

B) Passaram-se quase 10 anos de ministério:

E descobri que muito pouca coisa do Reino de Deus se torna realidade nas Organizações Eclesiásticas existentes, o ativismo é um fato, as agendas são cheias, reunir multidões e fazer um show Gospel virou estratégia igrejeira, veio as novas teologias, novos modismos, novas estratégias, novas mensagens, a igreja do Senhor virou uma grande empresa com suas metas e estratégias puramente humanas, e para conseguir isto vale tudo, vale os shows dos quase deus com tombo da unção, sopro da unção, unção do riso, unção do urro do leão da tribo de Judá, dente de ouro, pessoas tomadas por um histerismo sem medida ou por demônios mesmos fazem o espetáculo destes quase deus pregadores do: “ me da primeiro e depois cobre de Deus o retorno prometido em dobro”, não se fala mais em santidade, perdão dos pecados, vida na cruz, caráter de Deus tem que estar em nós, do inferno este já não existe mais alguns estão dizendo ser aqui mesmo ... céu quem sabe, ENTRETANTO o que vale mesmo na igreja de hoje e que identifica se Fulano ou Sicrano é uma benção e esta na benção, é o carro que anda, a casa que possui, os bens materiais, a empresa que tem, enfim sua conta bancaria é o grande sinal de que este é um homem de fé e Deus esta feliz com Ele ... teria muito mais para falar ... mas chega! Já cansei!!!

C) Fui para o deserto e passaram quase 6 anos:

Quando me desliguei da Organização Igrejeira ou sistema eclesiástico, do clero pseudo reformado, aos poucos o sistema religioso também foi se desligando de mim e fiquei eu e minha casa minha casa e eu, este tempo de relacionamento com Deus sem o meio religioso me ensinou muitas coisas, no entanto fiquei totalmente desligado e sem conhecimento das novidades e manchetes do arraial evangélico no Brasil e no mundo,

me desliguei de tudo que envolvesse esta religiosidade sem Reino de Deus, preferia pensar em Deus e refletir sobre Ele em comunidades de ateus, racionais, agnósticos do que de religiosos, mesmo tendo a oposição destes que não acreditam como eu, no entanto são honestos na sua incredulidade sem falsa piedade e atitudes hipócritas.

Assim foi até mais ou menos 6 meses atrás ... quando comecei a olhar novamente para pseudo igreja reformada , “pentecostalizada”, “carismatizada”, organizada, “sistematizada”, “clubetizada”, “Coizatizada”, ( evangelho das coisas sem o Deus das coisas ), Riquezatizada” ...
D) Para minha triste surpresa:

O que era horrível a 10, 15 anos atrás hoje é HORROROSO, é possível contar nos dedos os homens de Deus que estão ainda profetizando na terra o puro evangelho com muita graça de Deus mas com justiça e juízo a heresia e os falsos profetas hoje ocupam lugares de honra e destaque no meio desta pseudo igreja de Deus, o nipe espiritual é medido pelo poder econômico destes semi-deuses, tele- evangelistas, mercenários e enganadores que tem levado multidões para uma vida religiosa que acontece de tudo, prosperidade, curas, urros de unção, risos de unção, frenesi de unção mas não mudam o caráter, não geram a imagem de Jesus ( Rm 8:28,29) .

Deus tenha misericórdia de nós ...

“...contudo , quando vier o filho do homem, achará porventura fé na terra? “Lc 18:8b

Engana-se quem pensa que Jesus esta falando desta fé que prospera, cura doenças incuráveis, esta fé que Deus questiona se encontrara na terra, é a fé na salvação, fé na cruz , fé que converte e muda a vida da gente, muda caráter, muda de dentro para fora, não é esta fé de conquistas materiais, porquê o que adianta ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?, fé que faz a gente sofrer pelo nosso pecado e colocar o rosto em terra pedindo misericórdia ... esta fé que conquista BMW, JATINHOS, EMPRESAS, CURA CÂNCER, AIDS etc. esta fé nas coisas que DEUS faz por misericórdia e não no Deus das Coisas que quer mudança de vida . relacionamento, que chama para ser Santo como ele é Santo, esta fé nas coisas de Deus não entrara na eternidade, mas a outra sim esta levara eu e você a presença do TODO PODEROSO.

Panos de saco, cinzas e jejum é o que nos resta para ver a igreja novamente ser igreja para glória de Deus.

Rubens – o Rubão com uma Missão ! desabafando ...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

JESUS CRISTO MORREU E RESUSCITOU !!! E É SENHOR!!!

TUDO OU NADA !

Um outro evangelho :

Foi Juan Carlos Ortiz, na década de 80, através do seu livro O Discípulo que alertou-nos para um outro evangelho que vem sendo espalhado à larga e que tem dominado a maneira de pensar de muitas igrejas evangélicas. Ortiz o chama de "evangelho das ofertas" ou "evangelho segundo os santos evangélicos", que nada mais é do que o alardeado e aparentemente combatido "evangelho da prosperidade". Evangelho este praticado por vários e importantes segmentos do meio evangélico, que faz do homem o centro de tudo, por isso designado também de "evangelho antropocêntrico".
Tal evangelho faz de Deus um servo do homem.
É como se Deus existisse em função de fazer-nos felizes.
Eis algumas falas bem características daqueles que esposam este "outro evangelho":
Ø "Entregue sua vida a Jesus e a prosperidade baterá a sua porta";
Ø "Enfermidades não mais poderão vir sobre você, pois Jesus levou sobre Si todas as enfermidades";
Ø "Aquele que crê, de fato, em Jesus não mais tem de andar de carro velho, pois como filho do Rei, passa a ter direito a um zero quilômetro";
Ø "Deus não quer que nenhum de seus filhos seja pobre, por isso reivindique d'Ele os seus direitos de filho. Pobreza material é sinal de pobreza espiritual";
Ø "Qualquer enfermidade na vida de um crente é evidência de pecado, pois aquele que realmente anda em obediência a Deus nenhum mal chegará a sua tenda";
Ø "Pense e fale positivamente, pois há poder em suas palavras. Aquilo que você fala lhe acontecerá'".
Repudiamos essas propostas sedutoras, e, aparentemente bíblicas, mas são muitos os que têm embarcado nessa pregação que atrai as multidões. Basta, a qualquer pregador que quiser hoje ser popular e ver sua igreja crescer, entrar para essa corrente do pensamento positivo. Num momento de crise econômica, com taxas elevadíssimas de desemprego, tal pregação soa como bálsamo para muitos, e as multidões são atraídas pelos "pães e peixes".
No entanto percebemos ser tal pregação um outro evangelho.
Paulo disse aos Galatas:
"Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema" (Gl 1.6-9).

Esse "outro evangelho" denunciado por Paulo, e que estava cativando o coração dos crentes da Galácia era o "evangelho da justificação pela guarda da lei", incluindo a necessidade da circuncisão dos gentios, tornando-os assim parte do povo de Israel. Não é exatamente o que hoje estão pregando os adeptos da "teologia da prosperidade", mas Paulo deixou em aberto que qualquer "outro evangelho" que fosse pregado deveria ser anatematizado.
Qual foi o evangelho que Paulo apresentou aos Gálatas? Seguramente o "Evangelho do Reino"', ou seja, do governo de Jesus sobre todas as áreas da vida.
Na pregação do Evangelho do Reino fica evidente o
Ø "negar-se a si mesmo", o
Ø "tomar a cruz", o
Ø "buscar em primeiro lugar o Reino de Deus", o
Ø "abrir mão dos seus direitos", o
Ø "servir ao invés de ser servido".
Nesse "outro evangelho" o que se percebe claramente é a busca dos seus interesses egoístas, a defesa e reivindicação dos seus direitos, a cura e a prosperidade material como direitos adquiridos dos filhos do Rei, ou seja, as benesses do Reino já.
Daí a fala estranha:

Ø "Eu exijo", Eu determino

Ø "Eu reivindico",

Ø "Eu ordeno", etc.

"A Teologia da Prosperidade fede mas tem seus encantos ..."


Se não me falha a memória, a frase é do Cazuza. “A burguesia fede, mas tem os seus encantos”. Pela classificação mais ordinária dos cidadãos brasileiros, nasci na classe “C”, isto é, no andar de baixo desta burguesia. Designado para viajar nos vagões mal cheirosos que ficam atrás do trem, minha infância não teve tantos mimos. Cresci sem automóvel (eu tinha 17 anos quando papai comprou um carro), sem freqüentar lanchonete nos fins de semana e sem vestir roupa de grife. Não, nunca fomos pobres; tínhamos segurança alimentar e uma grande família com tios que chegaram junto na hora do sufoco.


Mas, para entrar no baile de adolescente na vesperal do Clube Náutico, eu precisava pular o muro; para chupar um picolé no intervalo da aula, tinha que ir para o colégio a pé e para comer maçã, adoecer.

Tornei-me um militante do patético alpinismo social. Em meu primeiro emprego, fixei a meta de comprar um fusca. Trabalhei como um remador de galé, mas um ano depois saí da loja montado nas quatro rodas alemãs - e mais trinta e seis prestações. Daí para a frente, continuei subindo. Cheguei ao mundo colorido da classe “B”. Eu já não era um remediado pobretão. Cedo, também notei que as escadas religiosas poderiam me conduzir a patamares mais elevados.

Gastei a maior parte dos meus dias entre cristãos que faziam da religião o trampolim social que a sociedade lhes negava. Eu sabia que a lógica religiosa que eu aceitava de bom grado, e fortalecia, servia às aspirações de pequenos ricos.

Primeiro, nos Estados Unidos. Viajei extensivamente por quase todo o território e conheci a América profunda. Preguei tanto em igrejas grandes como em bibocas. Evitei, por interesse, notar como os pentecostais se esforçavam para mostrar que não eram os primos pobres de batistas e presbiterianos. Por duas vezes, participei do Concílio Geral das Assembléias de Deus. Não há como descrever o desfile das vaidades que vi nessas reuniões. Pelos corredores lotados com mais de quinze mil pastores, mulheres borradas de maquiagem ostentavam roupas caras e os maridos batalhavam para ganhar a placa de “Maior Contribuinte de Missões Mundiais ”.

Depois que voltei ao Brasil, também procurei cegar para o que via. Eu não queria notar como líderes denominacionais usavam de toscas manipulações para se manterem temidos como caudilhos. Pastores oriundos das mesmas camadas sociais que eu, se sentiam desafiados a passar pelo malho apertado da peneira social. Alguns, logo revelavam sinais exteriores de riqueza, fama, glória. Isso lhes motivava à luta e eu, confesso, queria ser como um deles. Os ungidos apareciam ao lado de políticos famosos, viajavam para Israel, abriam postos missionários além-mar.

Paulatinamente, distanciei-me desse mundo que passou a imprimir cartão de visita com o titulo de Apóstolo. Depois, com as mega-empresas religiosas, quando o cacife cresceu, e eu decidi sair de vez. Os verdadeiramente ungidos passaram a desfilar de BMW, helicóptero e jatinho. Resolvi não desejar esses brinquedinhos que patenteiam a bênção de Deus.

O mundo evangélico está contaminado por esta espiritualidade pequeno-burguesa. Animado pela lógica de que servir a Deus é proveitoso, o crente parte em busca do macete que abre porta de emprego, faz passar no vestibular, resolve causas na justiça, ajuda nos concursos públicos e aumenta salário. Para ele, a prova de que Deus existe está nesses pequenos milagres; e o melhor testemunho da verdade da fé, na capacidade de mover o braço do Todo-Poderoso.


Quase fui linchado quando afirmei, em um estudo bíblico, que Deus não abre porta de emprego.Sofri crítica por dizer, baseado no Sermão da Montanha, que Jesus ensinou aos filhos de Deus a não pedirem coisas materiais. A princípio, não entendi a reação virulenta. Por que tamanha resistência à proposta de espiritualidade que abre mão das intervenções divinas para se dar bem na vida? Mas, quanto mais eu lembro das ambições que povoaram o meu coração juvenil, dos corredores enfatuados daquelas convenções americanas e da breguice dos evangelistas novos-ricos, reconheço: não se desvencilha com facilidade das orações milagrosas que prometem os encantos da burguesia, sem feder.

Artigo : Ricardo Gondim - Pr. - Transcrito pelo Rubão

DEUS TE CHAMA PARA SOFRER!