sábado, 10 de julho de 2010

CRIMES DOS TEMPOS BÍBLICO ATÉ HOJE !

Quem acompanha todos os dias o crescimento da violência no país e no mundo através dos noticiários pode até pensar que a criminalidade é fruto da sociedade moderna, democrática e capitalista. Ledo engano. Foi lá, no núcleo da primeira concepção familiar da história, que o crime se constituiu no seio da sociedade.

A primeira ocorrência de assassinato está registrada logo em Gênesis, primeiro livro da Bíblia, quando Caim, filho de Adão e Eva, assassinou friamente o seu irmão Abel, tornando-se responsável pelo “crime original”.
De lá para cá, as coisas não melhoraram. O Velho Testamento registra as mais variadas histórias que envolvem casos de assassinato, estupro, fraude, roubo e extorsão, sem falar naqueles crimes cometidos pelo próprio Estado. Muitos desses episódios estão relatados no livro Histórias de Crime na Bíblia, editado pela Sociedade Bíblica do Brasil. Segundo o jornalista e pastor da Assembléia de Deus Silas Daniel, dentre os delitos criminosos, “o assassinato é, com certeza, o que mais aparece no texto do Antigo Testamento”. Isso porque o “código penal” da época punia os culpados tirando-lhes a própria vida, transformando o problema em uma bola de neve.
Um dos casos de crime mais conhecidos da Bíblia aparece na saga de José, que escapou por pouco de um assassinato planejado pelos próprios irmãos. Motivados por raiva e inveja, eles decidem aniquilar o filho preferido de Jacó, conhecido também como “o sonhador”. Mas, no meio do caminho, os irmãos desistem e mudam de idéia: poupam-lhe a vida e depois o vendem para Potifar, oficial egípcio. Nos dias atuais, os irmãos de José responderiam à Justiça por tentativa de atentado, seqüestro e tráfico de pessoas.
Em outros relatos da Bíblia, os crimes se coadunam à prática direta da violência física. É o caso de Diná, filha de Léia, uma das esposas de Jacó. Logo que se separou de seu tio Labão, o patriarca se instalou nas proximidades da cidade cananéia de Siquém. Então veio a tragédia: o filho do fundador da cidade violentou Diná, colocando em jogo a honra da jovem. Foi então que os irmãos dela resolveram se vingar. Armados com espadas, Simeão e Levi entraram na cidade e mataram todos os homens, incluindo o malfeitor de sua irmã. Se fosse hoje, Siquém cumpriria pena por estupro e os irmãos de Diná seriam considerados autores de uma chacina.

CRIMES QUE ABALARAM O BRASIL:

“A polícia só esclarece 1,5% dos homicídios dolosos no país. Os 98,5% permanecem impunes. Pode um país democrático viver sem uma polícia de investigação policial?”, diz Luiz Eduardo Soares, co-autor do livro Elite da Tropa, que deu origem ao filme brasileiro “Tropa de Elite”

Tim Lopes

Produtor da Rede Globo, o jornalista Tim Lopes foi capturado por traficantes e morto durante uma reportagem policial, em junho de 2002. O assassinato seria vingança dos bandidos do morro por outra reportagem de Tim, sobre a venda de drogas no morro


Daniela Perez/Guilherme de Pádua

Em 1992, a atriz Daniella Perez, 22 anos e à época famosa pelo papel da personagem Yasmin, na novela De corpo e alma, da TV Globo, foi assassinada com 18 golpes de tesoura, no Rio de Janeiro. Os autores do crime foram o ator Guilherme de Pádua, que vivia o Bira na mesma novela, apaixonado pela personagem Yasmin, e Paula Thomaz, mulher de Guilherme à época

Caso Isabella Nardoni

Isabella Nardoni, 5 anos, morreu após cair da janela do prédio onde morava com o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, na zona norte de São Paulo, em março de 2008. O pai e a madrasta são acusados do crime pois a criança foi jogada por Nardoni após apanhar de Anna Carolina, segundo laudos da polícia e o Ministério Público

Caso Richthofen

Em 2002, Suzane von Richthofen, então com 22 anos, matou os pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos namorado de Suzane na época do crime



Liana Friedenbach/Champinha

Os estudantes Liana Friedenbach, 16, e Felipe Silva Caffé, 19, foram assassinados quando acampavam na região de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, em 2003. Os dois mentiram para os pais sobre onde estariam, e foram rendidos por bandidos. Antes de ser morta a facadas pelo então adolescente Champinha, Liana foi estuprada. Cinco pessoas foram acusadas de envolvimento no sequestro e morte do casal

João Hélio

O menino João Hélio Fernandes, 6 anos, morreu ao ser arrastado por 7 quilômetro do lado de fora de um carro, durante um assalto no Rio de Janeiro, em 2007. Ladrões tomaram o carro da mãe do menino, e João Hélio ficou preso pelo cinto de segurança. O corpo do menino foi achado com o crânio esfacelado junto ao veículo, abandonado pelos bandidos em uma rua no subúrbio do Rio

Ives Otta

Em agosto de 1997, o menino Ives Ota, então com 8 anos, foi sequestrado e morto porque reconheceu um de seus raptores, um policial militar que trabalhava de segurança para o pai do menino, o comerciante Massataka Ota


Crime da Rua Cuba

Um dos crimes mais famosos dos anos 80, nunca foi solucionado. Na véspera do Natal de 1998, Jorge Toufic Bouchabki e sua mulher Maria Cecilia Delmanto Bouchabki foram assassinados, e o filho de 18 anos do casal foi apontado como o principal suspeito do crime, ocorrido na rua Cuba, no Jardim América, bairro nobre de São Paulo. Jorginho, o filho, foi denunciado pelo Ministério Público como autor do crime, mas não houve provas que indicassem sua responsabilidade no assassinato. O caso foi arquivado, e a arma do crime não foi achada.

Morte de calouro da USP

Em 1999, o calouro da Usp Edison Tsung Chi Hsueh, 22 anos, morreu afogado em uma piscina da universidade durante um trote. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou o caso em 2006, por entender que não havia elementos para justificar a acusação de homicídio. Ninguém foi punido.

Maníaco do parque

O motoboy Francisco de Assis Pereira ganhou fama como o "Maníaco do Parque" após ser preso, em agosto de 1998. O apelido vem do fato de que o motoboy seduzia suas vítimas com falsas promessas de emprego em uma agência de modelo e as levava até o Parque do Estado, na divisão de São Paulo e Diadema (ABC paulista), e lá abusava delas. Em algum caso, ele matou as vítimas. O maníaco cumpre pena de 270 anos de prisão

Maníaco do Shopping/Mateus da Costa Meira

Em 1999, o estudante de medicina Mateus da Costa Meira, 24 anos, invadiu uma sala de cinema do Morumbi Shopping, em São Paulo, e disparou a esmo contra a platéia, matando três pessoas e ferindo cinco


Caso Pedrinho

O caso Pedrinho ficou nacionalmente conhecido em 2002, mas aconteceu muito antes. O garoto Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, e a menina Aparecida Ribeiro da Silva, a Roberta Jamilly, foram sequestrados quando eram bebês, em 1986 e 1979, respectivamente. Apontada como a sequestradora das crianças, a empresária Vilma Martins da Costa foi condenada pelos sequestros em 2003, e conseguiu a liberdade condicional em 2008

Pimenta Neves

A jornalista Sandra Gomide foi morta a tiros em 2000 pelo namorado, o também jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, em um haras em Ibiúna, interior de São Paulo. Pimenta Neves confessou o assassinato, mas não ficou preso. O motivo do crime seria o fim do relacionamento do casal

Caso Eloá

É lembrado como o mais longo caso de cárcere privado no Estado de São Paulo. No dia 13 de outubro de 2008, a estudante Eloá Cristina Pimentel foi refém do ex-namorado Lindemberg Alves por 100 horas no apartamento em que morava com a família, num conjunto habitacional na periferia de Santo André, região do Grande ABC. Inconformado com o fim do relacionamento, o motoboy invadiu a casa armado e deu início ao sequestro que duraria quatro dia. O caso terminou depois de negociações tensas e uma sequência de trapalhadas da polícia paulista. Com um tiro na cabeça, Eloá morreu no dia seguinte. Sua melhor amiga, Nayara Rodrigues, foi ferida com um tiro no rosto

Sequestro do ônibus 174

Foi transmitido ao vivo e rendeu até filme. Em 2000, o ônibus 174 (linha Gávea-Central) foi sequestrado no Rio e seus 11 passageiros, feitos reféns pelo assaltante Sandro do Nascimento. O assalto, que durou quatro horas, foi transmitido pela TV para todo o Brasil. Após horas de negociações com a polícia, Sandro desceu do veículo com uma arma apontada na cabeça da professora Geisa Gonçalves. Os dois morreram quando um soldado do Bope tentou balear o sequestrador e atingiu de raspão a professora. O criminoso matou a mulher e foi levado do local com vida, mas chegou morto ao hospital, por asfixia. Os PMs apontados como assassinos de Sandro foram absolvidos. O episódio virou o documentário 174, de José Padilha e Felipe Lacerda, que ganhou prêmios internacionais

Ataques do PCC

Saldo de mais de 150 mortos, ônibus incendiados, policiais mortos em plena luz do dia e atentados contra agentes de segurança penitenciária foram os instrumentos usados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em uma série de ataques que pôs a cidade de São Paulo de joelhos. O motivo foi uma série de transferências de presos que começou na noite de sexta, 12 de maio de 2006, e só parou três dias depois

Caso Farah Jorge Farah

O cirurgião plástico Farah Jorge Farah matou e esquartejou a ex-cliente e amante Maria do Carmo Alves, em janeiro de 2003. Além disso, para dificultar que o corpo fosse identificado, foram removidas as digitais dos pés e das mãos, além da pele do peito e do rosto

Caso Gil Rugai

Em 2004, o empresário Luiz Rugai e sua mulher, Alessandra Troitino, foram assassinados a tiros em casa, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. O ex-seminarista Gil Rugai, filho do empresário, é apontado como o principal suspeito da morte do pai e da madrasta.

Jovens de Goiás

Entre os dias 30 de dezembro de 2009 e 22 de janeiro deste ano, seis jovens com idades entre 14 e 19 anos desapareceram em Luziânia, a 196 km da capital Goiânia (DF). O caso ganhou repercussão nacional e foi investigada, além da polícia, pela CPI do Desaparecimento de Crianças e Adolescentes, da Câmara dos Deputados. O paradeiro dos jovens só foi solucionado na manhã de sábado, 10 de abril, quando o pedreiro Adimar de Jesus Silva, 40 anos, foi preso acusado de estuprar e matar os rapazes. Ele mostrou à polícia o local onde estavam os corpos dos garotos e, em entrevista, se disse arrependido e afirmou que pensava no sofrimento dos familiares dos jovens mortos. O pedreiro também declarou que foi vítima de abusos sexuais no passado e disse que cogitou o suicídio após a repercussão das mortes.

No dia 18 de abril, por volta das 13h, Ademar Jesus da Silva foi encontrado morto. Segundo agente do Denarc, o pedreiro teria feito uma corda com algumas roupas com a qual se enforcou.

Mizael Bispo matou Mércia Nakashima?

"Posso adiantar que quem matou Mércia se chama Mizael Bispo", afirmou o delegado Antônio Olim, na noite deste sábado, ao chegar à sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo. "Por enquanto é só ele, quem fez tudo foi ele", completou.

Olim retornou da viagem a Sergipe, de onde trouxe preso o vigilante alagoano Evandro Bezerra da Silva, suspeito de ter auxiliado na execução da advogada Mércia Nakashima. Desaparecida desde 23 de maio, ela foi encontrada morta em uma represa em Nazaré Paulista (SP) dia 11 de junho. O advogado e policial aposentado Mizael Bispo dos Santos, ex-namorado de Mércia, é considerado o principal suspeito do crime. "Mizael é o homem mais procurado do país", afirmou o delegado

                
               







 Quem matou Eliza Samudio ?... mais um crime

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